22/02/08

Ao vivo no Pavilhão Auditivo: Alamo Race Track

Hoje, no Pavilhão Auditivo, tocam os Alamo Race Track. Invadem-me os ouvidos com o excelente álbum Black Cat John Brown, de 2006. São holandeses e formaram-se em 2001. Em 2003 editaram Birds at Home e estes são os dois únicos álbuns até ao momento.



P.S. Porquê “ao vivo no Pavilhão Autitivo”? Porque sim. Porque os regressos são feitos de brincadeiras novas. Mesmo que não regresse deste regresso….

Concertos em solidão

UM ÁLBUM: ECIM - CUL DE SAC (1992)

Não é fácil ir sozinho a um concerto. O antes é estranho e um pouco incómodo. O primeiro (e único até ontem) a que fui sozinho foi em 23 de Julho de 2002 e acabou por ser o melhor de todos os concertos a que assisti até hoje. Lembro-me que os três concertos seguidos que os Radiohead iam dar em Lisboa já estavam esgotados e o meu irmão lá conseguiu arranjar-me um bilhete. Como castigo para o meu desleixo, (já me tinha “esquecido” de comprar bilhete aquando da apresentação do OK Computer na Gartejo, em 1997…bom, já os tinha visto na primeira parte do concerto de James no Dramático de Cascais, em 1994, mas isso não conta) calhou-me um camarote no Coliseu, coisa pouca. Só para mim. Uma ou quatro cervejas nos antros do costume das Portas de Sto. Antão e acomodei-me nos meus aposentos. No final, até me esqueci da falta de companhia.

Na terça-feira liguei para a Radar, sem convicção. Decorria um passatempo. Nunca tinha tentado, pensava que os senhores só atendiam o telefone aos outros. Afinal não…e lá conquistei um convite para o concerto dos The Raveonettes. Confesso que me entraram no ouvido assim que o escarreta me apresentou, há uns cinco anos atrás, o álbum “Chain Gang of Love”. São dois, vêm da Dinamarca, e formaram-se em 2001.

Estou, portanto, a caminho do meu segundo concerto em solidão. Nem pensar levar carro, é curto o percurso de minha casa ao Santiago Alquimista e faz-se muito bem a pé. Pelo caminho tomo um café e mato um bocado do tempo, dizem que começa às 21.30, por isso não quero chegar antes. Chego um pouco depois e, ainda assim, há que aguardar. No outro ainda tinha o camarote. Aqui limito-me a olhar para o telemóvel. A sala está cheia. Peço uma imperial, que faço render até ao início do concerto. Anunciam entretanto que o Sune está sem voz. A banda pede desculpa, mas, para não cancelarem o espectáculo, toda a parte vocal será assegurada pela Sharin. Eu até desculpo, mas a maior parte das músicas são cantadas a dois, isto não está a correr bem. Parece que no dia anterior, em Braga, já tinha sucedido o mesmo. Como bom tuga que não sou, imagino o que poderia exigir se cancelassem o concerto. O dinheiro de volta está fora de questão. O dinheiro da imperial? Felizmente, eles entram no palco logo a seguir e condenam ao fracasso estes laivos de sovinice. Tenho desculpa, não tinha que fazer. Apesar do contratempo, dão um excelente concerto. Pequeno, é verdade, mas até agradeço, pois ainda tenho o trajecto para casa e hoje é dia de trabalho. De “Lust lust lust”, o último álbum, vem a maior fatia. Eis o alinhamento: Hallucinations, Dead sound, That great love sound, Let’s rave on, Here comes Mary, Lust, Red tan, Love in a trashcan, Attack of the ghost riders, My tornado, You want the candy, The beat dies, Black satin, Blush, Noisy summer, French disko (cover dos Stereolab), Aly walk with me e, no encore, Twilight.



Na rota dos concertos para este ano, seguem-se Nick Cave & The Bad Seeds (pela terceira vez) e The National, um dos meus grandes vícios dos últimos anos. Os bilhetes já não fogem. Entretanto, aceito mais convites para concertos.

15/02/08

Estes Gajos Matem-me

The Kills
Midnight Boom

Sai em março mas já anda no mp3 de um gajo que eu conheço...
Vê lá se gostas Lopes.