25/07/08

SAUDADE

Tinha saudades de cá vir....

03/06/08

Bate Pé (ou como montei a tenda na 1ª parte das CSS no Lux))

Acho que foi a ultima vez que fui ao Lux...
Estava deveras feliz. Ia finalmente ver as CSS.
Foi sem dúvida a banda mais boa onda daquele ano e eu ia ao concerto.
Copos, ganza, o aperto do costume, a turminha da Bdmania... Do melhor.

1ª Parte

Tilly and the Wall
Nunca tinha ouvisto estas meninas.
Muito lavadinhas e com canções pop de encantar.
Uma das meninas fazia sapateado, aliás o sapateado faz parte da percursão desta banda.
Catita...
Eu já tinha tido uma sensação parecida quando vi as cuecas à PJ Harvey, em vilar de mouros em 2004.
Eu sei... Sou um porco e só penso em merda, mas sempre ouvi dizer...
...Sexo e drogas e rock´n´roll....
...E tenho de praticar nos 3.

Terá sido dos musicais que assisti em criança nas tardes da rtp?
terão sido aqueles marmelitos a saltar?
não sei acho que foi mesmo o facto de eu ser apanhado do clima (sim, o ar condicionado do Lux deixa muito a desejar).

2ª Parte

Cansei de Ser Sexy
Nem vou falar disso pois a excitação foi outra.
Lovefoxxx és a minha rock´n´roll bitch e quando vieres cá ao Alive eu faço-te aquilo....

Bem;

Onde Quero chegar é que as Tilly and the Wall têm um disquélio novo que acabei de puxar de um site ilegal.
Gostei muito e recomendo (não dou links que depois fecham-me o blog).


P.S. Este post é de dicado ao Deslarga-me que faz anos e anda lá fora , no Alentejo, a lutar pela vida.

Aquele abraço

16/05/08

Os Nada Surf e o regresso ao Porco Sujo

UM ÁLBUM: THE BULL, AND THE GOAT - ANNUALS (2006)

Estou chateado. Esta manhã, no emprego, vejo que me bloquearam o acesso a blogs, aqueles que visitava quando pouco tinha que fazer. E os meus. Não que ultimamente me expresse muito neles mas, porra, são os meus blogs! Bloquearam-me os blogspot.com. Lá mais para a tarde, resolveram matar-me o messenger. A empresa ficou em estado de sítio. Correram os postos de trabalho todos. O Rui utiliza o messenger? É perigoso, dizem-me, utiliza-o? Ruborizei. Sim, de vez em quando. Não se importa que o desinstale? Eu desinstalava-me era daqui para fora definitivamente, pensei. Se eu dissesse que me importava, quais seriam as consequências? Importo-me e depois?, fingi que disse...segunda-feira logo trato do assunto, a não ser que me bloqueiem também a internet.Que merda, devo ter abusado há uns tempos, quando o trabalho escasseava, e não podia ajudar os outros, que passavam pelo mesmo problema. Estúpido, em vez de ficar a jogar copas e solitário, andei a navegar pela internet. Sou uma besta!

Por falar em besta, foram bestiais os concertos a que assisti. Nick Cave & The Bad Seeds, prazer em revê-lo, e The National, obrigado pela viagem. Não pensei que houvesse tanta gente a gostar deles. Sem se aperceberem, os The National criaram um certo culto em Portugal. Por isso, sem terem culpa, despertaram uma série de críticos de encomenda...aqueles que acham bem dizer mal dos que ganham reconhecimento. Acontece muito com os Radiohead, aconteceu muito com os R.E.M.. Acredito naqueles que não gostam e não nos que não gostam por ser moda não gostar sem conhecer, e estes estão em nítida maioria. Gostei das imperiais do pós concerto no grande Porco Sujo. Souberam-me bem, palhaço!

Não existe nenhum clip oficial para "no quick fix", dos Nada Surf.



"Let go", de 2003, será, para mim e para sempre, o melhor álbum esquecido dos últimos tempos.



Os Nada Surf formaram-se em 1992 em New York. Editaram, para além de "Let go", "High Low" (1996), "The Proximity effect" (1998), "The weight is a gift" (2005) e, já este ano, o excelente "Lucky". Há quem os conheça apenas por Popular de "High Low". Havia, por lá, muito mais, e, quanto a mim, com maior significado - "Icebox", "The Plan", "Satalemate", "Treehouse"...



13/05/08

Voltou a entrar

Num dia de merda, em que já não estava à espera...voltou a entrar.
A música voltou a entrar.
Veio pela Radar, e eu fui à net para a sacar.

Será que veio para ficar?

22/02/08

Ao vivo no Pavilhão Auditivo: Alamo Race Track

Hoje, no Pavilhão Auditivo, tocam os Alamo Race Track. Invadem-me os ouvidos com o excelente álbum Black Cat John Brown, de 2006. São holandeses e formaram-se em 2001. Em 2003 editaram Birds at Home e estes são os dois únicos álbuns até ao momento.



P.S. Porquê “ao vivo no Pavilhão Autitivo”? Porque sim. Porque os regressos são feitos de brincadeiras novas. Mesmo que não regresse deste regresso….

Concertos em solidão

UM ÁLBUM: ECIM - CUL DE SAC (1992)

Não é fácil ir sozinho a um concerto. O antes é estranho e um pouco incómodo. O primeiro (e único até ontem) a que fui sozinho foi em 23 de Julho de 2002 e acabou por ser o melhor de todos os concertos a que assisti até hoje. Lembro-me que os três concertos seguidos que os Radiohead iam dar em Lisboa já estavam esgotados e o meu irmão lá conseguiu arranjar-me um bilhete. Como castigo para o meu desleixo, (já me tinha “esquecido” de comprar bilhete aquando da apresentação do OK Computer na Gartejo, em 1997…bom, já os tinha visto na primeira parte do concerto de James no Dramático de Cascais, em 1994, mas isso não conta) calhou-me um camarote no Coliseu, coisa pouca. Só para mim. Uma ou quatro cervejas nos antros do costume das Portas de Sto. Antão e acomodei-me nos meus aposentos. No final, até me esqueci da falta de companhia.

Na terça-feira liguei para a Radar, sem convicção. Decorria um passatempo. Nunca tinha tentado, pensava que os senhores só atendiam o telefone aos outros. Afinal não…e lá conquistei um convite para o concerto dos The Raveonettes. Confesso que me entraram no ouvido assim que o escarreta me apresentou, há uns cinco anos atrás, o álbum “Chain Gang of Love”. São dois, vêm da Dinamarca, e formaram-se em 2001.

Estou, portanto, a caminho do meu segundo concerto em solidão. Nem pensar levar carro, é curto o percurso de minha casa ao Santiago Alquimista e faz-se muito bem a pé. Pelo caminho tomo um café e mato um bocado do tempo, dizem que começa às 21.30, por isso não quero chegar antes. Chego um pouco depois e, ainda assim, há que aguardar. No outro ainda tinha o camarote. Aqui limito-me a olhar para o telemóvel. A sala está cheia. Peço uma imperial, que faço render até ao início do concerto. Anunciam entretanto que o Sune está sem voz. A banda pede desculpa, mas, para não cancelarem o espectáculo, toda a parte vocal será assegurada pela Sharin. Eu até desculpo, mas a maior parte das músicas são cantadas a dois, isto não está a correr bem. Parece que no dia anterior, em Braga, já tinha sucedido o mesmo. Como bom tuga que não sou, imagino o que poderia exigir se cancelassem o concerto. O dinheiro de volta está fora de questão. O dinheiro da imperial? Felizmente, eles entram no palco logo a seguir e condenam ao fracasso estes laivos de sovinice. Tenho desculpa, não tinha que fazer. Apesar do contratempo, dão um excelente concerto. Pequeno, é verdade, mas até agradeço, pois ainda tenho o trajecto para casa e hoje é dia de trabalho. De “Lust lust lust”, o último álbum, vem a maior fatia. Eis o alinhamento: Hallucinations, Dead sound, That great love sound, Let’s rave on, Here comes Mary, Lust, Red tan, Love in a trashcan, Attack of the ghost riders, My tornado, You want the candy, The beat dies, Black satin, Blush, Noisy summer, French disko (cover dos Stereolab), Aly walk with me e, no encore, Twilight.



Na rota dos concertos para este ano, seguem-se Nick Cave & The Bad Seeds (pela terceira vez) e The National, um dos meus grandes vícios dos últimos anos. Os bilhetes já não fogem. Entretanto, aceito mais convites para concertos.

15/02/08

Estes Gajos Matem-me

The Kills
Midnight Boom

Sai em março mas já anda no mp3 de um gajo que eu conheço...
Vê lá se gostas Lopes.

29/01/08

Apetece-me

UM ÁLBUM: SMILE – BRIAN WILSON (2004)

Mais de um mês depois do último. Mais de um ano depois do primeiro. Apetece-me acabar com a ausência. Apetece escrever-me e que isto continue a ficar entre nós. Apetece-me voltar. Apetece-me correr.



Apetece-me esquecer os últimos meses, e não penses que te vou esquecer. Apetece-me que a música deixe de me ser surda. Apetece-me pegar na guitarra e tocar algumas das músicas da minha vida, mesmo que não as saiba cantar.



Apetece-me. Beber uma cerveja com os amigos. Sorrir, é o que me está a apetecer. Viajar, para muito longe dos sítios de onde não consigo sair. Beber mais uma com os mesmos amigos, se faz favor. Rir às gargalhadas, que se lixem os dentes partidos. Por falar em dentes, play it again, Shane.



Apetece-me deixar de dormir quando estou acordado. Apetecem-me os livros que ainda não li e os estudos que não estudei. Apetecem-me todos os que ainda não conheço. Apetecem-me as noites de Lisboa, e os dias, e lembrar-me que, parecendo que não, é aqui que vivo. Sobrevivo? Apetece-me mudar o itinerário. Apetece-me demorar. Esquecer que o tempo existe sem exigir que ele me esqueça, para assim chegar a horas. Sorrir, já disse? E rir às gargalhadas?



Apetece-me apetecer. Até amanhã.