UMA MÚSICA: DRY THE RAIN – THE BETA BAND
A propósito dos 20 anos que ontem passaram desde a morte de Zeca Afonso, penso na caixa de discos, que é agora reeditada em cd, com algumas das suas melhores músicas. Zeca Afonso fica para mais tarde, parece que alguns jornais se lembraram dele hoje. Da dita caixa, resta-me o livro com a letra das músicas, que guardei para tentar interpretá-las com a guitarra. Mas onde está o resto? Estará já com o Gonçalo, a quem a caixa pertencia?
Uma pergunta que me desperta outra pergunta. É também um apelo desesperado, agora que me recordo disso. Onde raio estarão os meus discos de vinil????? Olho em redor, a casa não é grande, e não os vejo. Com tantos cd’s a preencherem as estantes, será que estão lá atrás? Procuro e não estão. Sei que vendi alguns na Freira da Ladra. Muitos sobreviveram. Várias dezenas…a memória não me engana e pelos ouvidos passam-me imagens das capas: Heads and Hearts e Shock of daylight - The Sound; It’ll end in tears – This Mortail Coil; Spleen and ideal – Dead Can Dance; Tender prey e From her to eternity – Nick Cave & The Bad Seeds; L’eau rouge, The Young Gods e Play kurt weill – The Young Gods; Should the world fail to fall apart e Love Hysteria – Peter Murphy; Mister heartbreak – Laurie Anderson; Pressure pointes – Anne Clark; The trinity session – Cowboy Junkies; Victorialand – Cocteau Twins; Nirvana – Nevermind; Thin White Rope – Sack full of silver…
E muitos outros. É uma amostra. Não me lembro bem quanto custavam, mas sei que gastei muito dinheiro em discos. Estão foragidos. Peço ajuda. Se alguém os encontrar, agradeço que contacte este blog. Começo a investigar.
Há uns dias encontrei, em casa da minha irmã: Lifes rich pageant - R.E.M.; La folie – The Stranglers; Campolide e Canto da Boca – Sérgio Godinho. Uups, acho que os dois últimos são do Gonçalo. A suspeita sobre a minha irmã acaba aqui. Diz que não tem mais nada e acredito nela.
Viro-me então para outras direcções. Tenho que revolver a casa dos meus pais. Quero o FBI e a Scotland Yard ao meu serviço. Entretanto, a Interpol também se mete ao barulho:
24/02/07
23/02/07
22/02/07
Road to Nowhere
Onde é que estou?
Para onde vou?
Será que estou bem?
Será que não estou?
Por onde é o caminho?
Por lado nenhum?
Para onde vou?
Será que estou bem?
Será que não estou?
Por onde é o caminho?
Por lado nenhum?
I'm from barcelona
UM ÁLBUM: THE GREAT DESTROYER – LOW (2005)
É mentira, apesar de por lá ter andado há uns dias. Mas estes também não são e dizem que são. “We’re from Barcelona”, dos suecos I’m from Barcelona, um dos temas mais contagiantes de 2006 e um álbum que deixei entrar quando me bateu à porta dos ouvidos: “Let me introduce my friends”.
É mentira, apesar de por lá ter andado há uns dias. Mas estes também não são e dizem que são. “We’re from Barcelona”, dos suecos I’m from Barcelona, um dos temas mais contagiantes de 2006 e um álbum que deixei entrar quando me bateu à porta dos ouvidos: “Let me introduce my friends”.
15/02/07
Ela quer vingança
UM CONCERTO: ANNE CLARK, NO TEATRO DE SÃO LUIZ (09/06/1993)
Não sei se o operário cantava quando tinha boa voz, mas emprestava a sua casa para concertos e um dia pediu aos Young Gods para passarem por lá. Lembras-te? Foi em Outubro de 1992. Conhecemo-nos lá para os lados desse ano. Passámos juntos umas férias culturais, embora alguém lhes atribuísse outro nome, e eu fiquei técnico daquilo e tu também não, porque enquanto eu só interrompi as férias por uns meses, tu resolveste interrompê-las definitivamente.
Quando as férias acabaram, o operário calou-se. Ou eu já estava meio surdo e nunca mais o ouvi. No final distribuíram diplomas e eu ganhei um prémio extra, que ainda hoje guardo com muito orgulho: a tua amizade.
Contigo descobri que gostávamos muito de música. Eu de umas coisas, tu de outras, e ambos das mesmas coisas. Ensinaste-me o David Bowie. Aperfeiçoaste-me os Talking Heads. Contagiaste-me os Dead can Dance. Gravaste-me cassetes, algumas com dedicatórias, que ainda estão legíveis.
Nos primeiros tempos saíamos de vez em quando e íamos até ao Bairro Alto. Ao Naif ou ao que aparecesse, desde que a música convidasse. Mais tarde mudámos de planos. As noites ficavam mais agradáveis se terminassem no nº 24 da Mouzinho de Albuquerque com umas cervejas e um copo de whisky e a música de fundo escolhida por nós.
De vez em quando procuramos um concerto. E quando o encontramos não o perdemos de vista.
Hoje, enquanto fazes anos, lembra-te que a garrafa de whisky ainda lá está.
Estas são para ti:
P.S. Já te vingaste dos senhores?
Não sei se o operário cantava quando tinha boa voz, mas emprestava a sua casa para concertos e um dia pediu aos Young Gods para passarem por lá. Lembras-te? Foi em Outubro de 1992. Conhecemo-nos lá para os lados desse ano. Passámos juntos umas férias culturais, embora alguém lhes atribuísse outro nome, e eu fiquei técnico daquilo e tu também não, porque enquanto eu só interrompi as férias por uns meses, tu resolveste interrompê-las definitivamente.
Quando as férias acabaram, o operário calou-se. Ou eu já estava meio surdo e nunca mais o ouvi. No final distribuíram diplomas e eu ganhei um prémio extra, que ainda hoje guardo com muito orgulho: a tua amizade.
Contigo descobri que gostávamos muito de música. Eu de umas coisas, tu de outras, e ambos das mesmas coisas. Ensinaste-me o David Bowie. Aperfeiçoaste-me os Talking Heads. Contagiaste-me os Dead can Dance. Gravaste-me cassetes, algumas com dedicatórias, que ainda estão legíveis.
Nos primeiros tempos saíamos de vez em quando e íamos até ao Bairro Alto. Ao Naif ou ao que aparecesse, desde que a música convidasse. Mais tarde mudámos de planos. As noites ficavam mais agradáveis se terminassem no nº 24 da Mouzinho de Albuquerque com umas cervejas e um copo de whisky e a música de fundo escolhida por nós.
De vez em quando procuramos um concerto. E quando o encontramos não o perdemos de vista.
Hoje, enquanto fazes anos, lembra-te que a garrafa de whisky ainda lá está.
Estas são para ti:
P.S. Já te vingaste dos senhores?
14/02/07
You've Got Good Taste
The Cramps

No final dos anos oitenta, todas as quartas feiras e sábados ia às matinés.
Não estou a falar de cinema.
Regra geral, era ao Central Park que o pessoal da Luisa de Gusmão ia parar.
O Central e aqui o meu amigo Rui foram, em muito, os responsáveis pelo meu gosto por música.
Talvez tenha sido lá o meu 1º contacto com bandas como os Bauhaus, Joy Division, the Clash, entre outras que já me esqueci e muitas que ainda hoje adoro.
Grande Companheiro desses tempos era o meu amigo Pipocas.
O Pipocas era novo lá na escola, mas eu já o conhecia da infância, do Lisboa Ginásio e da Igreja dos Anjos.
O Pipocas tinha uma poupa e usava doc martens. Eu na altura já sabia para que serviam as mortalhas.
Basicamente, juntou-se a fome com a vontade de comer.
Certa tarde, o Pipocas desafiou-me para uma matiné diferente; A da JUKEBOX no Bairro Alto.
Eu já conhecia o Bairro Alto, mas nunca lá tinha ido de tarde.
Depois de uns abafados nas PRIMAS, e de umas ganzas pelo caminho, descemos a Rua Diário de Notícias e chegámos então ao local.
Ainda hoje não tenho palavras para o que senti quando entrei naquela casa escura.
À Direita o bar, à esquerda uma bancada, ao fundo a pista com a fauna mais estranha que eu alguma vez tinha visto na vida...
Eles eram Punks, Skins, Góticos, Psychos e o diabo a quatro...
A música (e é onde quero chegar), era diferente da que passava no Central Park... Mais Agressiva, mais estranha.
Com a pedra que já trazia e com a que apanhei lá dentro (acho que não vou falar da escada para a casa de banho), dei por mim aos pulos e aos pontapés no meio da pista e a chatear o pipocas questionando-o sobre as músicas que passavam.
No meio de tanta xinfrineira , o jovem que tocava os discos pôs algo como eu nunca tinha ouvido.
Um Rock'n'roll à antiga, mas tocado de uma forma completamente passada. O vocalista, com a sua voz de cão com o cio gritou:
- You've Got Good Taste!!!
Aquilo eram os extraterrestres a tentar comunicar(a moca deu-me para isso).
Lux Interior e Poison Ivy, vim eu mais tarde a saber. Aquilo era o Som que me faltava na tola.
O Verdadeiro Rock&roll... e ali estava eu, a espernear e é claro a levar pontapés e empurrões de todo o lado.
A Matiné acabou, a moca também, os Cramps trouxe-os comigo...até hoje.
Gosto de os ouvir principalmente se estou naquele estado de espirito em que me apetece partir tudo.
E mesmo que não tenha, eles hão-de sempre fazer com que eu sinta que tenho um certo good taste....
Um videozito dos amigos para saberem como é....

No final dos anos oitenta, todas as quartas feiras e sábados ia às matinés.
Não estou a falar de cinema.
Regra geral, era ao Central Park que o pessoal da Luisa de Gusmão ia parar.
O Central e aqui o meu amigo Rui foram, em muito, os responsáveis pelo meu gosto por música.
Talvez tenha sido lá o meu 1º contacto com bandas como os Bauhaus, Joy Division, the Clash, entre outras que já me esqueci e muitas que ainda hoje adoro.
Grande Companheiro desses tempos era o meu amigo Pipocas.
O Pipocas era novo lá na escola, mas eu já o conhecia da infância, do Lisboa Ginásio e da Igreja dos Anjos.
O Pipocas tinha uma poupa e usava doc martens. Eu na altura já sabia para que serviam as mortalhas.
Basicamente, juntou-se a fome com a vontade de comer.
Certa tarde, o Pipocas desafiou-me para uma matiné diferente; A da JUKEBOX no Bairro Alto.
Eu já conhecia o Bairro Alto, mas nunca lá tinha ido de tarde.
Depois de uns abafados nas PRIMAS, e de umas ganzas pelo caminho, descemos a Rua Diário de Notícias e chegámos então ao local.
Ainda hoje não tenho palavras para o que senti quando entrei naquela casa escura.
À Direita o bar, à esquerda uma bancada, ao fundo a pista com a fauna mais estranha que eu alguma vez tinha visto na vida...
Eles eram Punks, Skins, Góticos, Psychos e o diabo a quatro...
A música (e é onde quero chegar), era diferente da que passava no Central Park... Mais Agressiva, mais estranha.
Com a pedra que já trazia e com a que apanhei lá dentro (acho que não vou falar da escada para a casa de banho), dei por mim aos pulos e aos pontapés no meio da pista e a chatear o pipocas questionando-o sobre as músicas que passavam.
No meio de tanta xinfrineira , o jovem que tocava os discos pôs algo como eu nunca tinha ouvido.
Um Rock'n'roll à antiga, mas tocado de uma forma completamente passada. O vocalista, com a sua voz de cão com o cio gritou:
- You've Got Good Taste!!!
Aquilo eram os extraterrestres a tentar comunicar(a moca deu-me para isso).
Lux Interior e Poison Ivy, vim eu mais tarde a saber. Aquilo era o Som que me faltava na tola.
O Verdadeiro Rock&roll... e ali estava eu, a espernear e é claro a levar pontapés e empurrões de todo o lado.
A Matiné acabou, a moca também, os Cramps trouxe-os comigo...até hoje.
Gosto de os ouvir principalmente se estou naquele estado de espirito em que me apetece partir tudo.
E mesmo que não tenha, eles hão-de sempre fazer com que eu sinta que tenho um certo good taste....
Um videozito dos amigos para saberem como é....
13/02/07
Another one goes by
UM ÁLBUM: FALL BACK OPEN - NOW IT'S OVERHEAD (2004)
Em 2006 dei por mim a ouvir mais covers do que o habitual. Se calhar porque foi um ano de boa colheita. Ou se calhar porque nunca coloquei a questão em termos de anos...as covers são pouco datáveis, normalmente queremos é saber de que ano e de quem é o original.
Entre muitas músicas que ouvi (e provavelmente muitas que perdi), destaco o excelente álbum de tributo a Serge Gainsbourg, "Monsieur Gainsbourg: revisited"; versões excelentes, quase sem excepção, ou nem fossem os originais o que são...
Penso que o segundo álbum dos Nouvelle Vague, "Bande a part", não superou o primeiro. Pessoalmente, reservou-me uma grande surpresa: a inclusão (na edição europeia) de uma agradável versão de "Escape myself", dos The Sound. São uma das "minhas" bandas, talvez "a banda". Pela minha parte, serão uma referência constante neste blog, assim como Adrian Borland e a sua carreira a solo e nos White Rose Transmission. Gostei também de outras versões de "Bande a part", mas no geral concordo com a maior parte das críticas que li em relação ao álbum, o efeito novidade (que já em si não o era assim tanto), desvaneceu-se um pouco. Segundo percebi, o projecto Nouvelle Vague contempla ainda mais um álbum, e não é por isso que vou ficar mais surdo.
Depois houve "Mercy mercy me", repartido pelos Strokes, Eddie Vedder e Josh Homme. Não conhecia o original, de Marvin Gaye (1971), mas não me canso de ouvir esta versão.
E houve muitas mais, de certeza.
Quem definitivamente não me ensurdece desde que o Gonçalo me gravou há dois anos o álbum "Bows & Arrows", de 2004, são os The Walkmen. "Another one goes by" é uma das grandes músicas que ouvi nos últimos tempos, independentemente de se tratar de uma versão. Para mais, de um tema muito recente.
É um original dos Mazarin, banda de Philadelphia, incluído no álbum de 2004, "We're already there". Apesar de já ter ouvido alguns temas, nunca tinha dado muita atenção. Os Mazarin estrearam-se em 2000 com "Watch it happen" e prosseguiram em 2001 com "A tall tale story line".
A versão de "Another one goes by" é a 12ª música de um dos grandes álbuns de 2006, "A hundred miles off", e presumo que foi com ela que os The Walkmen se estrearam na Radar. Foi uma estreia perfeita.
A seguir, mais uma das "minhas" bandas: The Chameleons - Don't Fall
Em 2006 dei por mim a ouvir mais covers do que o habitual. Se calhar porque foi um ano de boa colheita. Ou se calhar porque nunca coloquei a questão em termos de anos...as covers são pouco datáveis, normalmente queremos é saber de que ano e de quem é o original.
Entre muitas músicas que ouvi (e provavelmente muitas que perdi), destaco o excelente álbum de tributo a Serge Gainsbourg, "Monsieur Gainsbourg: revisited"; versões excelentes, quase sem excepção, ou nem fossem os originais o que são...
Penso que o segundo álbum dos Nouvelle Vague, "Bande a part", não superou o primeiro. Pessoalmente, reservou-me uma grande surpresa: a inclusão (na edição europeia) de uma agradável versão de "Escape myself", dos The Sound. São uma das "minhas" bandas, talvez "a banda". Pela minha parte, serão uma referência constante neste blog, assim como Adrian Borland e a sua carreira a solo e nos White Rose Transmission. Gostei também de outras versões de "Bande a part", mas no geral concordo com a maior parte das críticas que li em relação ao álbum, o efeito novidade (que já em si não o era assim tanto), desvaneceu-se um pouco. Segundo percebi, o projecto Nouvelle Vague contempla ainda mais um álbum, e não é por isso que vou ficar mais surdo.
Depois houve "Mercy mercy me", repartido pelos Strokes, Eddie Vedder e Josh Homme. Não conhecia o original, de Marvin Gaye (1971), mas não me canso de ouvir esta versão.
E houve muitas mais, de certeza.
Quem definitivamente não me ensurdece desde que o Gonçalo me gravou há dois anos o álbum "Bows & Arrows", de 2004, são os The Walkmen. "Another one goes by" é uma das grandes músicas que ouvi nos últimos tempos, independentemente de se tratar de uma versão. Para mais, de um tema muito recente.
É um original dos Mazarin, banda de Philadelphia, incluído no álbum de 2004, "We're already there". Apesar de já ter ouvido alguns temas, nunca tinha dado muita atenção. Os Mazarin estrearam-se em 2000 com "Watch it happen" e prosseguiram em 2001 com "A tall tale story line".
A versão de "Another one goes by" é a 12ª música de um dos grandes álbuns de 2006, "A hundred miles off", e presumo que foi com ela que os The Walkmen se estrearam na Radar. Foi uma estreia perfeita.
A seguir, mais uma das "minhas" bandas: The Chameleons - Don't Fall
12/02/07
09/02/07
Um amigo que me dá música
UM CONCERTO: BLUR, NO COLISEU DOS RECREIOS (5/11/2003)
No sentido literal. Muita música. Não tanta agora, porque nos facilitaram a vida. Compramos menos, partilhamos menos, gravamos menos…Há uns dias, algures em anos passados, ia a tua casa, escolhia umas novidades e tu gravavas. Agora não é preciso, obrigado. E daí não sei. Para a semana é que é.
Falamos de tudo, de vez em quando falamos de nada e lá no meio do tudo ou nada aparece invariavelmente a pergunta: o que andas a ouvir? Porque o que ouvimos afasta-nos, nem que sejam três ou quatro minutos, do que por momentos não nos interessa pensar. Ou falar. Ou ouvir…
Já lá vão uns anos, amigo. Felizmente medimos o tempo em anos musicais e esses são mais lentos. Assim não envelhecemos depressa. Nem queremos. Ainda por cima, há muitos concertos para ver. E uma grande amizade a manter.
Obrigado por me dares música há 20 anos.
Parabéns.
P.S. Já mendigaste bilhetes para algum dos concertos dos Nine Inch Nails? O primeiro é já amanhã…
No sentido literal. Muita música. Não tanta agora, porque nos facilitaram a vida. Compramos menos, partilhamos menos, gravamos menos…Há uns dias, algures em anos passados, ia a tua casa, escolhia umas novidades e tu gravavas. Agora não é preciso, obrigado. E daí não sei. Para a semana é que é.
Falamos de tudo, de vez em quando falamos de nada e lá no meio do tudo ou nada aparece invariavelmente a pergunta: o que andas a ouvir? Porque o que ouvimos afasta-nos, nem que sejam três ou quatro minutos, do que por momentos não nos interessa pensar. Ou falar. Ou ouvir…
Já lá vão uns anos, amigo. Felizmente medimos o tempo em anos musicais e esses são mais lentos. Assim não envelhecemos depressa. Nem queremos. Ainda por cima, há muitos concertos para ver. E uma grande amizade a manter.
Obrigado por me dares música há 20 anos.
Parabéns.
P.S. Já mendigaste bilhetes para algum dos concertos dos Nine Inch Nails? O primeiro é já amanhã…
Calla
UMA MÚSICA: HEY NOW NOW - THE CLOUD ROOM
A 20 de Fevereiro é editado "Strenght in Numbers", um dos álbuns que aguardo com mais expectativa para este ano.
O álbum com que se tornaram um pouco mais divulgados, "Televise", de 2003, encheu-me as medidas quando o ouvi (comprei-o um pouco às escuras, como muitos, conhecendo apenas dois temas). "Collisions", de 2005, é viciante.
Antes de "Televise", os Calla estrearam-se em 1999 com "Calla" (reeditado em 2003), a que se seguiu "Scavengers" em 2001.
Formaram-se em Nova Iorque em 1997.
Espero devorar "Strenght in Numbers" como o fiz com os dois álbuns anteriores...
A 20 de Fevereiro é editado "Strenght in Numbers", um dos álbuns que aguardo com mais expectativa para este ano.
O álbum com que se tornaram um pouco mais divulgados, "Televise", de 2003, encheu-me as medidas quando o ouvi (comprei-o um pouco às escuras, como muitos, conhecendo apenas dois temas). "Collisions", de 2005, é viciante.
Antes de "Televise", os Calla estrearam-se em 1999 com "Calla" (reeditado em 2003), a que se seguiu "Scavengers" em 2001.
Formaram-se em Nova Iorque em 1997.
Espero devorar "Strenght in Numbers" como o fiz com os dois álbuns anteriores...
07/02/07
Os punks não morrem
UM ÁLBUM: SUICIDE - SUICIDE (1977)
Pelo contrário, um punk vive para sempre. A prova disso é que faz hoje anos. Parabéns!
Pelo contrário, um punk vive para sempre. A prova disso é que faz hoje anos. Parabéns!
05/02/07
Os meus dias Radar
UM ÁLBUM: SOURCE, TAGS AND CODES - AND YOU WILL KNOW US BY THE TRAIL OF DEAD (2002)
Hoje "em repeat" na Radar passam "where i end and you begin", uma das minhas músicas preferidas dos Radiohead; escolhi-a quando lá estive a gravar umas falas para a Hora do Bolo.
A semana passada passaram "Indigo Eyes" de Peter Murphy.
Pelo meio, a Hora do Bolo de sábado, que não pude ouvir, mas fizeram o favor de ma gravar.
Foram os meus dias Radar. E foi um prazer. E não aguento mais não escrever sobre música neste blog. Vou criar outro para despistar o médico.
Hoje "em repeat" na Radar passam "where i end and you begin", uma das minhas músicas preferidas dos Radiohead; escolhi-a quando lá estive a gravar umas falas para a Hora do Bolo.
A semana passada passaram "Indigo Eyes" de Peter Murphy.
Pelo meio, a Hora do Bolo de sábado, que não pude ouvir, mas fizeram o favor de ma gravar.
Foram os meus dias Radar. E foi um prazer. E não aguento mais não escrever sobre música neste blog. Vou criar outro para despistar o médico.
03/02/07
A Hora do Bolo do Rui
O Rui foi o cozinheiro desta semana na "Hora do bolo" na Radar
Aqui está a receita:
The Gun Club - "Sex Beat"
Love And Rockets - "No New Tale To Tell"
The The - "Heartland"
Echo & The Bunnymen - "It's Alright"
dEUS - "Secret Hell"
Eels - "Novocaine For The Soul"
Queens Of The Stone Age - "Auto Pilot"
The Walkmen - "The Rat"
Interpol - "Obstacle 1"
Metric - "Too Little Too Late"
The Raveonettes - "That Great Love Sound"
The Black Angels - "The First Vietnamese War"
Junior Boys - "The Equalizer"
Belle & Sebastian - "The State I Am In"
Altered Images - "I Could Be Happy"
Aqui está a receita:
The Gun Club - "Sex Beat"
Love And Rockets - "No New Tale To Tell"
The The - "Heartland"
Echo & The Bunnymen - "It's Alright"
dEUS - "Secret Hell"
Eels - "Novocaine For The Soul"
Queens Of The Stone Age - "Auto Pilot"
The Walkmen - "The Rat"
Interpol - "Obstacle 1"
Metric - "Too Little Too Late"
The Raveonettes - "That Great Love Sound"
The Black Angels - "The First Vietnamese War"
Junior Boys - "The Equalizer"
Belle & Sebastian - "The State I Am In"
Altered Images - "I Could Be Happy"
02/02/07
Where is my mind?
Em casa não posso ouvir musica....
Tenho 2 miúdos pequenos, logo não pode haver barulho.
Não posso por headphones porque senão não os oiço.
Aproveito qualquer saída de casa para levar o Zen e ouvir um pouco de qualquer coisa.
É como ter uma banda sonora nas partes mais insignificantes da minha vida.
"here cames the sun" dos Beatles e o cão mija alegremente contra o pneu de um carro; "Bring on the dancing horses" dos Echo & the Bunnymen e separo o plástico do papel no ecoponto; "Tower of song" do Leonard Cohen e levo encontrões no metro, quando vou trabalhar.
Quando era miúdo, gostava de ouvir a música alto.
Não sei porque chamam Zen a um aparelho que nos dá cabo dos ouvidos.
Mas são Zen os momentos insignificantes da minha vida, em que posso ouvir a música alto.
P.S. Rui, não te esqueças do supositório
Tenho 2 miúdos pequenos, logo não pode haver barulho.
Não posso por headphones porque senão não os oiço.
Aproveito qualquer saída de casa para levar o Zen e ouvir um pouco de qualquer coisa.
É como ter uma banda sonora nas partes mais insignificantes da minha vida.
"here cames the sun" dos Beatles e o cão mija alegremente contra o pneu de um carro; "Bring on the dancing horses" dos Echo & the Bunnymen e separo o plástico do papel no ecoponto; "Tower of song" do Leonard Cohen e levo encontrões no metro, quando vou trabalhar.
Quando era miúdo, gostava de ouvir a música alto.
Não sei porque chamam Zen a um aparelho que nos dá cabo dos ouvidos.
Mas são Zen os momentos insignificantes da minha vida, em que posso ouvir a música alto.
P.S. Rui, não te esqueças do supositório
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