13/03/07

Low

UM CONCERTO: THE FALL, NO INCRÍVEL ALMADENSE (A 18 DEZEMBRO DE UM ANO QUALQUER, O BILHETE NÃO DIZ O ANO E EU JÁ NÃO ME LEMBRO. TALVEZ 1993. A PRIMEIRA PARTE FOI DOS MORE REPÚBLICA MASÓNICA)

Há pessoas que têm alguns rituais, quando chegam ao emprego: tomam um café, conversam um pouco com os colegas, dão uma vista de olhos pelas notícias, olham pela janela para ver se o tempo não mudou desde que chegaram…Tudo serve como aquecimento para um longo e árduo dia de trabalho. Muitos não passam do aquecimento.

Eu cá também tenho um ritual quando chego. Espero que os meus patrões não leiam este blog (descansem senhores, que não demoro mais do que 15 minutos a aquecer). E assim se fica também a saber que não sou um saudável e próspero empresário. Todos os dias, quando me sento na cadeira, o cursor do rato transporta-me sempre para os mesmos sítios…mesmo que eu hoje não queira. E pronto, por causa do meu rato endiabrado, lá sou obrigado a saber o que se passa no meu mundo da música.

E hoje li uma notícia verdadeiramente importante: os Low actuam no Santiago Alquimista a 2 de Junho.

Ao que parece, passam por cá um ou dois dias depois de actuarem no Primavera Sound, em Barcelona.

A notícia surge precisamente no mesmo mês em que é editado o novo álbum, Drums & Guns.

Dos Low, possuo os álbuns Trust (2002) e The Great Destroyer (2004), este último já o mencionei num post anterior. A atenção que lhes dei é tardia, pois já cá andam desde 1993. Para além dos referidos álbuns, lançaram:

I could live in a hope (1994)
Long Division (1995)
Transmission – Ep (1996)
The curtain hits the cast (1996)
Songs for a dead pilot (1997)
Secret name (1999)
Christmas (1999)
Things we love in the fire (2001)

Vêm de Duluth, no Minesota (E.U.A.). Alan Sparhawk (voz e guitarra) e Mimi Parker (voz e bateria), estão casados. Matt Livingston (voz e baixo) é o outro elemento da banda. São, quanto a mim, um dos grupos mais brilhantes dos últimos anos.

Não ouvi ainda Drums & Guns na totalidade, porque os meus ouvidos andam meio surdos. Mas o que ouvi promete um dos melhores álbuns do ano, se bem que não goste muito do conceito “melhores do ano”. O desenvolvimento deste não gosto fica para um dia destes. Entretanto, aqui ficam dois exemplos que explicam por que é tão bom ouvir os Low. Do novo álbum, “murderer”.



E igualmente de Drums & Guns, “in silence”.



Depois do aquecimento, lá tenho que trabalhar um bocado. Só assim consigo ter dinheiro para comprar uns cd’s. Para pagar a Internet. Para ir a uns concertos. Dia 2 de Junho lá estarei.

1 comentário:

Anónimo disse...

Calha bem! É a um sábado!