20/06/07

Surdices do passado: Felt

UM ÁLBUM: TIGERMILK – BELLE AND SEBASTIAN (1995)

Os Felt invadiram-me os ouvidos na segunda parte da década de 80. A esta, nunca será necessário associar-lhe o século. Será, eternamente, a década de 80. Um pouco à semelhança de Lawrence, o grande mentor da banda, a quem nunca foi preciso associar o apelido (Hayward).

Nasceram em Birmingham, em 1979. Para além de Lawrence, o único membro que permaneceu na banda desde o início (apesar de não ser mencionado no primeiro álbum) foi Gary Ainge, o baterista. Ao longo de 10 anos, lançaram 10 álbuns:

. Climbing the antiseptic beauty (1981)
. The splendour of fear (1984)
. The strange idols pattern and other short stories (1984)
. Ignite the seven cannons (1985)
. Let the snakes crinkle their heads to death (1986)
. Forever breathes the lonely word (1986)
. Poem of the river (1987)
. The pictorial Jackson review (1988)
. Train above the city (1988)
. Me and a monkey on the moon (1989)

O único video oficial é “A declaration” (Live in concert, London, February 1987). A propósito, passaram pela Aula Magna nesse mesmo ano e eu não fui ver. Não só porque ainda não ia a concertos, mas também porque não estava familiarizado com a banda. Tive o prazer de conhecê-los mais ou menos por essa altura. Estavam perdidos no meio daquelas carradas de discos que surgiam lá por casa. Já escrevi sobre isso. O álbum chamava-se “Forever Breathes the Lonely Word”. Agarrei-o e agarrei os Felt, e continuo a sentir um prazer indescritível em ouvi-los.

São, também eles, e apesar de pouco mencionados, uma referência inquestionável em muita da música que hoje ouvimos.

Separaram-se em 1989 e Lawrence prosseguiu a sua carreira nos Denim e, mais recentemente, nos Go-Kart Mozart.

“Stained-glass windows in the sky” faz parte de “Poem of the River”.

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