UM ÁLBUM: A RIVER AIN’T TOO MUCH TO LOVE – SMOG (2005)
Foi ontem projectado na Esplanada do Chapitô o filme “Silver Jew”, de Michael Truly. Faltei, por só hoje ter tido conhecimento. Não precisava deste pretexto para pegar na obra dos Silver Jews, até porque, pelo que li, não é pelo filme que se fica a saber o que quer que seja sobre a banda.
Os Pavement foram criados em 1990. Um ano antes, dois dos seus membros, Stephen Malkmus e Bob Nastanovich, formaram os Silver Jews, juntamente com um colega de universidade, o poeta David Berman. Com a edição do primeiro álbum dos Pavement, “Slanted and Enchanted” (nome inspirado num cartoon criado por David Berman), Malkmus dedicou-se, com sucesso, ao seu novo projecto, enquanto Berman transformava os Silver Jews num mundo seu. O segundo álbum, “The Natural Bridge” (1996), já não contou com a colaboração dos membros dos Pavement, ao contrário do que tinha sido planeado por Berman.
A história dos Silver Jews confunde-se com a especificidade e inspiração das letras e da música criada por David Berman. Mas confunde-se também, e muito, com o seu repertório de depressões e adição às drogas. Viveu, durante algum tempo, num estado quase miserável, e tentou suicidar-se há cerca de três anos. Perante este cenário, o regresso com o admirável “Tanglewood Numbers”, em 2005, foi surpreendente. “Punks in the beerlight” faz parte de um dos melhores discos que ouvi nos últimos anos.
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